Tessa Russo é mãe de duas crianças e esposa de um renomado cirurgião pediatra. Apesar dos avisos de sua mãe, Tessa recentemente abriu mão de sua carreira pra se focar na família e na busca da felicidade doméstica. Ela parece destinada a viver uma boa vida.
Valerie Anderson é advogada e mãe solteira de Charlie que tem apenas 6 anos e nunca conheceu o pai. Depois de muitas decepções, ela desistiu do amor - e até mesmo das amizades - acreditando que é sempre mais seguro não ter muitas expectativas.
Embora as duas mulheres vivam no mesmo subúrbio de Boston, elas tem muito pouco em comum além do amor pelos filhos. Mas numa noite, um trágico acidente faz suas vidas se encontrarem de um jeito inesperado. Em uma história alternativa e com vários pontos de vista, Emily Giffin nos emociona com um livro luminoso em que boas pessoas são pegas em circustâncias insustentáveis. Cada um sendo testado de maneiras que nunca pensaram ser possível. E cada um deles descobrindo o que realmente importa.
Nota Pessoal:
Eu tava louco pra ler esse livro, mas devido a super mega fila de livros, ele acabou ficando pra trás, até que resolvi lê-lo.
Confesso que eu esperava que fosse um livro mais intenso. OK. Eu sei que espero muito desses livros românticos ou do tipo. O livro não me decepcionou, muito pelo contrário; eu só esperava que ela fosse mais intenso e ele é super leve, você quando se dá conta já está no final do livro (e que final surpreendente).
“ Ela se perguntava quem havia sido o idiota que um dia disse que era melhor ter amado e perdido, que nunca ter amado. Nunca havia discordado tanto de algo.” Pg. 365
“Questões do Coração” conta a história de Tessa e Valerie, duas mulheres que vêem suas vidas se entrelaçarem quando um trágico acidente acaba por deixar Charlie, o filho de Valerie, com várias queimaduras e por ironia do destino (ou não) o marido de Tessa, renomado cirurgião plástico é quem cuida dele.
Confesso que no começo e até mais da metade do livro, eu achava Tessa uma chata. Ela tinha “amigas” chatas, fazia coisas chatas e tentava convencer-se de que tinha o melhor casamento do mundo, apesar de não poder comemorar seu aniversário de casamento porque seu marido foi chamado as pressas pro hospital.
E é claro e apesar do pesares, eu no fundo gostava da Valerie, mesmo não querendo. Valerie foi abandonada por seu marido e foi obrigada a criar seu filho Charlie sozinha. E admiro muito mulheres do tipo; ela foi em frente, lutou e conseguiu mesmo sem uma presença masculina dar tudo ao seu filho, inclusive amor (o mais importante, né?).
Eu odeio o Nick, e sei que mesmo e apesar de tudo que acontece ao longo do livro, eu não gosto de homens que trai suas respectivas esposas (rsrs’). Eu entendo toda a situação que ele estava vivendo, com um casamento desgastado, e que ela (Valerie) estava passando com o filho naquela situação, mas nada justifica o fato do que eles fizeram. No fundo, no fundo, Nick amava Tessa (pelo menos eu acredito).
O livro tem uma pegada divertida as vezes, mas é extremamente focado na história de duas mulheres e o amor pelo mesmo homem.
Os capítulos são revezados entre Valerie e Tessa. No qual nos capítulos de Valerie a narração é em 3ª pessoa e no de Tessa é na 1ª pessoa (às vezes isso dificultava, porque só temos como saber a visão dela acerca do seu casamento).
Eu não imaginei que o final do livro fosse aquele, e confesso também que fiquei impressionado como a autora deu o destino certo a cada personagem (mesmo eu odiando Nick, não consigo gostar dele, serio).
A história é ótima e não chega a ser um conto de fadas. A história é bastante real, assim como seus personagens, o que nos faz acreditar nos mesmos.
Enfim eu adorei o livro e super recomendo a leitura.
